20080927
tudo é natureza, não há para onde fugir
14.
grava com ardor a tua mente
geme selvagem deserta
rastos de agua, um corpo de pano
8.
contemplo deitado
a luz distante sobre as ondas
o ocaso veloz
percorro sem tino
os meus objectos deixados
pela cabeça, nas estantes
não me lembro de nada
quero estar assim
a brisa sopra na montanha
10.
arderam os braços, pele na pele
na cadeira de um quarto
ressoaram as vozes, restou o tronco
6.
da tua boca
um figo
um gesto de mármore
7.
longe da natureza
ao contrário do ardor dos corpos jovens
a rir, à distância
construo uma escada por dentro de
tudo é natureza
/ não há para onde fugir
Carlos César Pacheco, 2005, Agosto 17 e 19 e Outubro 4
Etiquetas:
2005,
O Grande Violador
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2 comentários:
...que encanto de canto!
bjssss
e nela se transformam as tuas palavras, em ar, em vento em prados
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