20080823
a casa do ser é a linguagem
o grande poema azul
versos perdidos no tempo vozes cortadas
quero parar, até ao fim de estar aqui
a olhar repetido
um dia hei-de ser pequeno nos meus braços
de ti um olhar que foge, se desvia
isolado
hei-de saber parar
Carlos César Pacheco, 2005, Dezembro
a casa do ser é a linguagem
nessa casa habita o homem
caminhos que levam a lado nenhum
não são de papel nem de lava
/ rasgam o tempo
o verdadeiro caminho esta ladeado por muros
um caminho cercado
/ não pode ser o verdadeiro
Carlos César Pacheco, 2006, 30 de Abril
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7 comentários:
Uma linguagem cuidada e com estilo próprio, um poema liberto e de luz.Muito bom!
Dionísio Dinis
http://www.escritartes.com/forum/index.php
Expressão clara e recheiada de conteúdo, em poucas palavras. Gosto muito.
Abraço!
Eliane
Lindas palavras amigo, palavras que tocam na alma, Recebe um forte abraço
Em tão poucas palavras... dizes um mundo de coisas !!!
Lindo !
Xi-coração
O verdadeiro caminho é livre.
Recebi por e-mail a poesia O Grande Violador, e vim conferir o seu blog de perto. Gostei muito.
Um beijo,
Inês
ESTREI EM BELO BLOG PARA O FELICITAR E PELOS POEMAS QUE NE TEM POSTADO, PROVANDO QUE É UM POETA DE VALOR.
Olá Carlos,
Lindos seus poemas. Parabéns!...
Vai até ao meu cantinho.
Deixa lá teu toque de magia.
.............................
Tomo a liberdade de te dedicar estas simples palavras em forma de poema ::::::
"A POESIA TRANSBORDA NAS PALAVRAS
QUE PERCORREM A VIDA COMO DEDOS DA FADAS
COM SEDE DE AMAR A TODOS
ABRO MEUS BRAÇOS AO TEMPO."
Beijos
Manuela Silva Neves
jardinsdepoesia.com.sapo.pt
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